Postado em 11 de dezembro de 2010

Haia, minha Clarice

Não me sinto vazia, inquieta, revoltada. Não tenho a intenção de sentir aquela tristeza profunda de quando se perde alguém querido. Prefiro deixar que a grandeza e a forma dolorida porém irremediavelmente bela e profunda de ver o outro, de sentir o amor e de viver a vida, marque e remarque todos os segundos da minha existência. Por que se viver doía, doía elegante, doía com graça, com classe, doía para completar corações, para emocionar e fazer crescer e florescer emoções. Sua dor, tão experiente, tão sábia.. inspira-me a ser mais, a brilhar como uma estrela, a entender o mundo, os dias, as pessoas e seus passos e entender com vivencia, não apenas entender, mas chegar cada vez mais perto do coração selvagem, 

ah Lispector.
10/12/1920 a 9/12/1977

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